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Fernanda e Pedro Kiss

DUAS OPINIÕES, UM FILME: ANIMAIS FANTÁSTICOS E ONDE HAMBITAM

Opinião de uma “Potterhead”

Eu não consigo começar esse texto sem falar do encantamento que tomou conta de mim enquanto assisti Animais Fantásticos e Onde Habitam. Sempre fui uma grande fã do universo Harry Potter, lembro perfeitamente do dia em que fui ao cinema para ver A Pedra Filosofal, quando ainda era criança, e posso dizer que a sensação empolgante ao sair da sala de cinema foi igual. Ter a oportunidade de mergulhar novamente nesse mundo mágico criado pela maravilhosa J.K. Rowling é indescritível.

Feito o desabafo, vamos as minhas impressões. O filme Animais Fantásticos e Onde Habitam é baseado em um livro de mesmo nome que os alunos de Hogwarts usam durante suas aulas. Ele é escrito por Newt Scamander e nele o autor conta suas experiências com os animais mágicos.

É importante dizer que apesar de se passar no mesmo universo, o longa não depende dos primeiros oito filmes da saga Harry Potter. O roteiro se sustenta e te apresenta uma nova história, mais madura, com novos elementos mágicos e momentos divertidos. Então, se você não assistiu a saga anterior pode dar uma chance para o filme do mesmo jeito. O máximo que vai acontecer é você perder algumas referências, mas nada que atrapalhe seu entendimento.

O visual apresentado é puramente mágico. Ele te transporta para uma Nova York dos anos 20, com ótima cenografia, figuro e efeitos especiais, mas o destaque vai para os “animais fantásticos”. Eles são diferentes e a cada aparição te conquistam um pouco pelo carisma que as figuras transmitem.

Todos os atores estão muito bem. Eddie Redmayne faz um Newt Scamander tímido, bondoso e corajoso, o que cria todo um charme no personagem, já que ele não chega a representar um herói. O Dan Fogler tem ótimos momentos cômicos como o trouxa Jacob Kowalski e, além disso, ele representa o encantamento que todos os fãs tiveram ao ter o primeiro contato com o mundo da magia. A personagem da Katherine Waterston começa um pouco sem graça, mas com o desenrolar do filme ela se mostra uma mulher forte, determinada e ganha seu espaço. O Collin Farrel é o típico vilão duas caras, ele não entrega muita novidade e o Ezra Miller se destaca como Credence, um garoto totalmente reprimido e estranho, que sensibiliza o público com sua história.

Animais Fantásticos e Onde Habitam é o nascimento de uma nova era da magia, que traz novos elementos ao universo dos bruxos e cria uma boa expectativa para os próximos filmes. Vale a pena dar uma chance para se divertir ou se apaixonar mais ainda pelo mundo mágico de J.K. Rowling.

Opinião de um “Trouxa”

Nunca fui um grande amante do mundo mágico de Harry Potter, pelo contrário, eu até assistia, mas não tinha paciência para assistir mais de uma vez e mesmo que acontecesse de assistir, mal prendia minha atenção. Eu comecei a gostar conforme amadureci e os filmes seguiram o mesmo caminho, os últimos da saga são para mim, os melhores, principalmente o enredo do personagem Snape.

Quando soube do novo filme, não tive uma explosão de sentimentos, mas achei bacana por explorar o mundo mágico de outra forma que não fosse pelo olhar de Harry e seus amigos. Essa forma de explorar o universo ao redor é genial e também se aproveita dos sentimentos dos fãs que cresceram com a saga, o que é um ponto positivo, financeiramente falando, e um ponto negativo, pois se o filme fosse muito ruim, ninguém ligaria muito, já estaria cheio de referências aos outros filmes e etc.

Mas, para alegria de todos os fãs e os não fãs, o filme se saiu muito bem, melhor do que era esperado até. A trama, apesar de começar em um ritmo muito devagar, se desenvolve e passa a sensação de abrir sua mente, pois cada vez que ela te mostra algo novo do mundo bruxo, você quer conhecer mais, bate aquela ansiedade de descobrir tudo e é ai que o filme conseguiu te pegar.

A escolha de elenco é outro ponto muito bom, a grande maioria dos atores são jovens e viveram aquela intensidade que foi quando Harry Potter explodiu, principalmente Ezra Miller que se entrega de uma forma que você não esperava e com certeza é melhor ator do filme. Katherine Waterston e Dan Fogler começam meio envergonhados e quase que desnecessários em algumas cenas, mas são muito bem explorados conforme o filme precisa se desenvolver e conseguem conquistar o público

no final. Eddie Redmayne é um bom ator, mas eu sinto muitos problemas em sua atuação, principalmente na primeira parte da trama. O seu jeito de andar e falar soa muito caricato, como um bobão, característica que o seu personagem não precisa e isso não acontece só nesse filme, seus outros filmes ele sempre soa caricato demais, o que pode torná-lo cansativo em outros filmes, mas tudo bem, no final das contas ele está muito bom e conquista seu espaço.

O filme é ótimo, seus efeitos e sua magia são algo fantástico e dá para sair do filme com aquele gostinho de quero mais, algo que eu não sentia em um filme a muito tempo e isso é muito bom. Suas surpresas e referências são ótimas e não vejo à hora de estar escrevendo a resenha da sua sequência. Um “Harry Potter” muito mais maduro e que sabe ser engraçado no momento certo (Aprende aí Marvel).

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