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Pedro Kiss

RESENHA – INFERNO (DE TODOS NÓS)


Tom Hanks, esse é o nome do ator completo e perfeito, ele foi e é mais ou menos o que Benedict Cumberbatch é para nós na atualidade, em resumo: eu vejo Tom Hanks atuando até se ele interpretar um paciente em coma, o filme todo. Mas as vezes, ele testa a nossa paciência em um tipo de joguinho de: até onde você aguenta? Tá difícil, Tom.

Mas calma, o filme não é ruim, ele só não é nada! Indefinido, ele não se expandi, não contagia e não consegue definir seu tom, que de tom só o Hanks (praçality). O assunto é bem interessante e consegue praticamente te convencer de que o mundo está cheio demais e é melhor matar essa porr# toda. Mas fica por isso mesmo, depois disso toda aquela ação de filme acontece e só não acontece a comoção de alguém estar prestes a destruir o mundo. O que passa pela sua cabeça é: é um filme, vai fica tudo bem, nenhuma novidade.

Robert Langdon não funciona mais, essa é a explicação mais sensata por ser um filme tão raso. A trama acaba ficando sem emoção alguma, e fica tão empolgante quanto o Nicolas Cage quando tentou fazer aquela sequencia fraca de a lenda do tesouro perdido. Ele se tornou um personagem que não funciona mais com a nossa atualidade, como se aquele professor que sabe de tudo ficasse preso a características de dez anos atrás.

Com um Plot twist digno de novela mexicana, nem Hernando... digo, nem Robert demonstra algum susto em gritar: você? Po, era obvio isso aí Robertão, não adianta saber onde fica a passagem secreta no museu e não enxergar o obvio.

Os atores entregam uma atuação maior do que o filme merece. Omar Sy é um ser tão carismático quanto Tom e é muito difícil encarar ele como um policial/vilão revoltado, dá um sorrisinho aí para gente, Omar. Sidse Babett Knudsen nem se fala, outro ser tão carismático que consegue nos passar empatia sobre uma história de amor que surge do nada. E sobra para Felicity Jones ser tão se graça quanto a sua personagem que cansa de tão sonsa.

Inferno se torna aquele filme que você se perde nos seus próprios pensamentos durante a trama e quando acaba não dá a mínima vontade de falar sobre o filme ou criar alguma teoria relacionada e apenas o que vem da sua boca é aquele sonoro: “é...”. Tom, você faz filmes tão bacanas, não se desperdice mais com tramas rasas, mas vou ver qualquer filme que você fizer, não consigo.

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