top of page
  • Pedro Kiss

CAFÉ SOCIETY – A MARCA WOODY ALLEN QUE SEMPRE FUNCIONA.


Woody Allen não é mais um garoto, longe disso, logo menos ele fará seus 81 aninhos. Mas é gracioso como ele não perdeu a mão e nem a visão do jovem Woody de dirigir, nos trazendo mais uma ótima experiência sobre a vida e as experiências dela. Existe muita coisa aqui, em Café Society, que é uma incrível repetição de detalhes que Woody já cansou de utilizar em seus filmes. Mas, mais uma vez, todos esses detalhes funcionam muito bem e porque gostamos tanto disso? Porque a forma de se expressar mudou, mas amar e sofrer não.

Jesse Eisenberg é o perfeito Woody Allen perdido, recusando a prostituta. Ver ele atuando ali, nessa determinada cena, é como assistir um bônus extra de Annie Hall. A curva da sua coluna, as calças lá em cima, o sofrimento do amor não correspondido, não tinha jeito, Woody arranjou mais uma vez, uma forma de permanecer jovem através dos seus sonhadores personagens. Já Kristen Stewart, parece totalmente desconfortável em viver uma moça mais “fofa”, mas no segundo ato do filme, ela parece ter virado outra e volta rindo da vida e totalmente irônica, não se levando a sério, o que é ótimo.

Quando se trata de Steve Carell e Blake Lively, não tem como não falar outra coisa que não seja das suas atuações impecáveis, principalmente o carisma de ambos que também é inegável. Ver Steve atuando é como ver um amigo vestindo uma roupa diferente a cada rolê, não importa o quando ele esteja diferente, é sempre aquele amigão.

Em resumo, vemos o mais do mesmo, aquilo que queremos ver e sentir. Mas uma coisa é certa, há anos não se via um Woody tão visual. Sua fotografia é linda e confortável. A história de amor retratada nesse filme, com certeza não é mais uma romântica qualquer, mas afinal, quem vai ver um filme do Woody Allen esperando um amor perfeito?

3 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page