Existem duas coisas que eu não consigo engolir:
1º - Usar o celular no meio de um filme: não me importa se você está entediado (a) com o filme, não me venha querer usar o celular no meio do filme, pois aquela luz queima meus olhos e qualquer concentração que eu tento manter no filme.
2º - Notas: Creio que isso é meio pessoal, não é que eu não engula quem dê notas, eu não me sinto certo em dar notas (chegou o diferentão! Mas calma, nada de fechar a janela), só não me sinto melhor ninguém, e acho que até aquele filme super B, estilo “Meu namorado é um zumbi” tenha suas partes aproveitáveis e que dá para entreter nos dias mais cinzentos da vida, mesmo que isso te cause náuseas enquanto vê Nicholas Hoult confuso se interpreta um zumbi ou uma cópia mal feita do monstro de “O Jovem Frankenstein”.
Ok, talvez eu tenha muitas coisas que eu não consigo engolir, principalmente no mundo do cinema, para isso que eu criei esse projeto, eu acho. Mas de uma coisa eu tenho certeza, desde pequeno eu já amava a sétima arte, com os meus 9 anos ficava com medo e encantado com o maravilhoso Bowie em Labirinto e quando dei uma crescidinha, lá para os meus 12 anos, tomei como meu primeiro filme favorito, o jovem Wes Anderson, com “A Vida Marinha com Steve Zissou” e cada cena com toda aquela simetria e o Seu Jorge cantando Bowie em português, que coisa linda.
Até hoje eu não sei exatamente se eu tenho um filme favorito ou vários, inclusive não sei se é necessário ter alguma coisa favorita. Enfim, de uma coisa eu sei, meu amor em (ser clichê) dividir meu encantamento no cinema, eu perco a fé na humanidade, mas não perco no cinema. Pegue sua pipoca, seu refri e vem curtir comigo todos os filmes pela visão de mais um idiota falando de cinema.
