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Pedro Kiss

CINCO MOTIVOS PARA ASSISTIR LUKE CAGE

Anteriormente conhecido como Power Man ou Poderoso, Luke Cage foi o primeiro herói negro a ter uma revista só sua. Conhecido como herói de aluguel, a série de Luke estreou na última semana na NETFLIX em parceria com a MARVEL. Veja a seguir, CINCO MOTIVOS para assistir essa nova série:

5 – Trilha sonora

De Mile Davis a Dusty Springfield, passando por Nina Simone, Adrian Younge, John lee Hooker e Charles Bradley. A trilha sonora da série não deixa a desejar em nenhum minuto, inclusive completa com muita excelência diversos acontecimentos. Mesmo que seja uma série atual, graças a trilha, dá aquele ar de se passar na Harlem de 1970, época em que o anti-herói ficou conhecido.

4 – Cottonmouth

Temos dezenas de vilões nos filmes da Marvel que são mais fantasiosos, como Deuses Nórdicos, cientistas loucos e robôs megalomaníacos. Curiosamente, 90% deles são extremamente mal construídos e não tem quase nenhum tipo de motivação real para serem o que vendem. Já na Netflix, a conversa é outra. Já está comprovado que talvez por ter muito mais tempo em tela, os vilões das séries são extremamente convictos, motivados por razões reais e mais próximos da nossa realidade violenta. E Cornell "Cottonmouth" Stokes (Mahershala Ali) não foge disso. Ele é um tipo de novo rei do crime, que negocia com policial corrupto e político corrupto e, se precisar, mata sem dó. Ele, como a maioria do tipo de pessoas que agem dessa maneira, almeja o poder em cima de um bairro carente e sedento por atenção. Reconhece histórias assim? Pois é.

3 – Série com personalidade própria

Nós amamos Demolidor e Jessica Jones, mas não dá para negar que além da sua qualidade excepcional, ambas tiveram uma ajudazinha para gerar o primeiro interesse com o público. Demolidor em sua primeira temporada gerou uma atenção maior por ser a primeira série em parceria com a Marvel, já Jéssica Jones era sobre uma heroína mulher e contava com David Tennant, famoso entre os enlouquecidos e fiéis fãs de Doutor Who. Fato comprovado na Comic Con, onde o público mais perguntava de Dr. Who do que da série em si. Já Luke Cage fala de um dos heróis mais desconhecidos da cultura nerd, trazendo atores não tão famosos. Ela se sustenta e segura o hype por si só. O que é muito bacana para comprovar a qualidade e a dedicação que a Netflix tem em suas produções.

2 – Anti-herói

Por falar nessa história que se sustenta sozinha, assim como Jessica Jones, Luke Cage não quer muito encarar essa coisa de super herói. Na maioria das vezes ele precisa se salvar mais do que salvar os outros. O famoso tipo de anti-herói funciona muito bem com a perfeita sincronia de personagem que Mike Colter entrega. Ele é sério, forte, sedutor e humano. Do início ao fim, o personagem cativa e segura muito bem a barra de ser um personagem totalmente lado B dos quadrinhos.

1 – Empoderamento e cultura negra

Como a maioria sabe, seja olhando as thumbs ou o logo da página, eu sou só mais um garoto branco que nunca sofreu com qualquer tipo de racismo. Então, é um assunto muito delicado que na real, eu nem deveria estar me metendo. Mas, imagino que deva ser muito difícil para uma criança negra crescer sem muitos heróis e personagens que o represente no cinema,com bonequinhos de heróis brancos e etc. Então, vejo que incrível é uma série como essa trazer um protagonista negro que em nenhum momento da série se envergonha ou deixa de evidenciar a cultura negra, seja na música, no bairro ou até em diálogos, tudo muito bem estabelecido como sempre deveria ser. A Marvel nos quadrinhos sempre se interessou por tratar das diferenças e abordas esses temas mais “polêmicos”, então, é gratificante que esse mesmo espirito esteja passando para as suas produções.

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