O novo filme da franquia mais famosa da cultura pop, Star Trek, chega aos cinemas nessa semana. Ela está comemorando 50 anos de existência e mesmo assim, muitos ainda relutam para apreciar uma história tão boa e original. Visto isso, listamos cinco motivos para você começar a amar ou pelo menos respeitar, essa linda franquia:
5 – Cultura pop
Não tem como negar que a série clássica inspirou diversos atores, diretores e roteiristas a produzir filmes e séries que captassem o mesmo espírito harmonioso e aventuresco de Star Trek. J. J. Abrams, Simon Pegg, Justin Lin, Stephen Hawking e Isaac Asimov e bem provável que tenha inspirado o próprio George Lucas, afinal, né?
4 – Série clássica
Com quase nenhuma verba, Gene Roddenberry fez um verdadeiro milagre em 1966 em criar uma série de ficção cientifica que viajasse pelo universo. Talvez isso tenha dado o toque especial, pois, apesar de se tratar de viagens intergalácticas, a série tinha diálogos excelentes e um lado humano muito importante. Era mais sobre quem eram aquelas pessoas e suas descobertas do que aliens.
3 – Spock e sua humanidade
Spock é um dos personagens mais marcantes do mundo nerd e da cultura pop. Todo mundo adora fazer sua famosa saudação, mas poucos sabem como o personagem é complexo. Graças à ajuda do eterno Leonard Nimoy o personagem se tornou muito inteligente e poderoso, afinal como lidar com alguém que não possui nenhum sentimento?
2 – Ideais democráticos
Na maioria das produções futurísticas temos mundos devastados, apocalipses e guerras intergalácticas e é nisso que Star Trek se diferencia mais ainda. Aqui o mundo é praticamente perfeito! Não existe dinheiro, nem doenças ou pobreza, aqui existe a verdadeira democracia. E por incrível que pareça, foi tirando esses fatores da série que ela conseguiu discutir tão bem a humanidade e toda a sociologia por trás disso.
1 – Representatividade
Se atualmente sofremos tanto com brigas, preconceitos e racismo, imagina em 1966, uma época em que em alguns locais, negros tinham bebedouros diferentes dos brancos e casamentos entre pessoas brancas e negras era considerado um absurdo e um ato comunistas (rs). Aí veio Star Trek, que trazia um mundo onde não existia mais preconceitos raciais e em uma nave só, existia Nichelle Nichols, representando a primeira mulher negra numa ponte de comando de um seriado televisivo, esta que foi convencida a continuar na série por ninguém menos que Martin Luther King. E junto com ela estava George Takei, um asiático e Walter Koenig que fazia Pavel Chekov, um personagem russo, no auge da guerra fria. Stark Trek é e sempre será uma série que via além de uma história de ficção e precisou falar do universo inteiro para se discutir sobre a humanidade.
Bônus:
Filmes atuais.
Eu sei que nos focamos nos filmes e seriado clássico, mas é inegável que graças a J.J. a nova franquia conseguiu captar o espírito de Star Trek, trazendo personagens mais humanos, mesmo que agora tenha muito mais verba e tecnologia. O novo filme da franquia, Stark Trek: Sem Fronteiras, estreia essa semana e está sendo aclamado pela crítica. Inclusive, ele é uma comemoração de CINQUENTA anos de Star Trek, vá assistir.
Vida longa e prospera!