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Pedro Kiss

CINCO MOMENTOS (BONS E RUINS) EM ESQUADRÃO SUICIDA

Nhé, cadê a resenha? Com tanta resenha do filme por aí, eu te pergunto, vale a pena ler mais uma? Acredito que seria mais do mesmo e te deixaria tão interessado que em menos de cinco minutos você já estaria vendo vídeos de gatinhos fofinhos.

Desta vez vamos falar sobre cinco momentos marcantes do novo filme da DC/Warner, alguns ruins e outros bons. No geral, quero dizer que diferente do que alguns “críticos” dizem por aí, ele não é uma bosta. Você consegue assistir e se divertir, desde que não leve tão a sério (o que você deveria fazer com todos os filmes que você vê). Tem problemas? Óbvio que sim. “Esquadrão Suicida” só mostra como a Warner tem que parar de querer fazer filmes sem motivo ou como ela tem que prestar mais atenção no que rola a sua volta quando o assunto é quadrinhos. Mas enfim, vamos lá:

5 – Bom: carisma dos atores e personagens.

É inegável que o que salva o filme são os bons personagens e os bons atores. Apesar de tudo, Will Smith rouba a cena e consegue mandar bons momentos de ação, na verdade, os únicos momentos de ação que são bons, são dele. Todos os outros personagens conseguem se dar bem, você sente uma sinergia muito legal entre eles, mesmo quando eles querem mostrar que se odeiam.

4 – Ruim: roteiro confuso.

Sim, o filme é sobre vilões que viram um tipo de heróis, mas se me perguntarem, não vou saber dizer o que exatamente acontece no filme. Só sei que eles perdem tanto tempo tentando mostrar o porquê de cada personagem ser o que é, que no final das contas, deixam menos de um terço do filme para o “vilão principal”, no caso, a Magia. Terríveis erros de sequência e vários (VÁRIOS) cortes bem claros mostram que eles não souberam construir um roteiro que seja, no mínimo, coerente.

3 – Bom: Amanda Waller/Viola Davis

É inegável! Viola interpreta uma Amanda Waller tão fiél as histórias que independentemente de você ter gostado ou não do filme, é impossível negar que ela ficou idêntica aos quadrinhos e desenhos. Sua força e poder assustam tanto que ela consegue ser uma ameaça maior do que qualquer outro vilão ali. Ela é imprevisível e rende diversas cenas marcantes (e boas) no filme.

2 – Ruim: Vilões mal aproveitados

Como já deixei claro ali em cima, a vilã principal: Magia e o seu irmão que nem tem nome apresentado deixam muito a desejar. Ela não é nada ameaçadora e mesmo quase exterminando a cidade, você não consegue sentir nenhum medo dela, apenas um “ok, você é a vilã como todos os outros vilões, já já te destroem”. Soando tão cômico que parecia que a qualquer momento as caça fantasmas iam aparecer e salvar a cidade.

1 – Coringa/Arlequina (tire suas próprias conclusões)

Não dá para definir se este pseudo casal foi algo negativo ou positivo no filme. Ambos personagens tiveram momentos bons, como foi o caso daquela homenagem a uma ilustração do Alex Ross, em que eles aparecem dançando vestidos com as roupas clássicas. Além disso, as piadas da Arlequina funcionam em certos momentos e a risada e todo o surto do novo Coringa também são bons. Desta vez eles mostram um lado mais das ruas do personagem e com um gênio assustadoramente inesperado, você vê raiva em seu olhar. PORÉM, existem muitos problemas que cercam os dois. Para começar, a super sexualização da Arlequina. Os closes em seu corpo, ela se vestir na frente de todo mundo só mostra como a industria cinematográfica ainda é bem sexista e não dá a mínima para isso, afinal, toda piada sexualizada consegue tirar a risada de algum nerd machista. Já o novo Coringa do querido Jared Leto não consegue nem ter tempo o suficiente em cena para mostrar para que veio. Dá para sentir muito potencial nessa outra visão do personagem, mas devido as suas diversas cenas cortadas ainda é muito difícil compará-lo com qualquer outro Coringa. Por último, uma historia que se encaixaria

perfeitamente no momento atual que vivemos seria mostrar o relacionamento doentio dos dois. Além de romantizar uma relação abusiva em que ela estava, ainda colocaram que o seu sonho era ser dona de casa, ter o Coringa como marido e dois filhos. Claro que não há nenhum problema em ser dona de casa se ela quiser, mas a personagem sobre muito nas mãos do “Mr. J”, o que deixa mal ela ter esse tipo de sonho.

Enfim, eu sou só mais um qualquer falando do filme. É importante acima de tudo que você vá ver e tire suas próprias conclusões, e se gostar, apenas ignore todos esses haters.

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