Narcos foi uma das séries mais surpreendentes dos últimos tempos, fugindo um pouco da mesma receita americana de produção. A trama abordou o maior narcotraficante que já existiu no mundo, de uma maneira mais “latina”, explorando muito mais o lado Colômbia e menos o DEA tentando controlar a situação. Por isso, para matar as saudades do querido e único Wagner Moura, que deu um SHOW de interpretação com o Pablo, listamos cinco momentos marcantes da segunda temporada de NARCOS:
5 – Episódios mais rápidos e viciantes
Apesar da excelência inacreditável da sua primeira temporada, que abordou pouco mais de DEZ anos da vida de Escobar, em alguns episódios o seu ritmo ficou lento e um pouco cansativo. Coisa que perceptivelmente foi evitada nesta temporada. Incrível como cada episódio que terminava dava aquela viciante vontade de ver “só mais um”.
4 – Limón
Depois de Pablo, Limón talvez tenha sido a coisa mais legal e marcante da segunda temporada. Um rapaz que aparece do nada e quando vemos, vira braço direito e um dos últimos amigos de Escobar. O personagem se divide entre o ingênuo, depois o corrompido pelo patron e se encaixa muito bem para mostrar a lavagem cerebral que era estar na gangue de Pablo.
3 – Narcos e não Escobar
É realmente inovador uma série trazer Pablo Escobar para praticamente ser o protagonista e depois dar continuidade a mesma sem ele. O que pode parecer complicado, pois ele ajudou a criar todo o mito e sucesso que a série tem. Mas também super inteligente em dar continuidade à história para mostrar como ficou o mundo pós reinando do Patron.
2 – Existe um herói?
É claro que apesar da figura bondosa que Escobar tenta enxergar em si mesmo, existe o maior traficante e terrorista que aquele país enfrentou, principalmente após a bomba que ele ligou perto de uma livraria cheio de crianças. Mas, em alguns momentos, somos pegos acompanhando os próprios policiais e investigadores da DEA passando por cima das leis, assassinando crianças e fazendo pactos com outros grandes narcotraficantes. Isso é interessante e ao mesmo tempo curioso, já que no fim das contas, Escobar virou um grande troféu para a política da Colombia, pois os mesmos que faziam igual ou pior (como os Los Pepes) foram deixados de lado por muito tempo, o que fez com que eles lucrassem muito mais que Pablo em seus últimos anos. Chegando a conclusão que não houve herói algum, e provavelmente tudo se tratou de guerras de poder, já que Pablo batia de frente diretamente com eles.
1 – Pablo Escobar: o médico e o monstro
Por muitos anos ele foi visto como um herói dos pobres e oprimidos, uma espécie de Robin Hood e mesmo após seus diversos ataques terroristas ao próprio povo, ele ainda é visto como esse revolucionário que por meio do dinheiro sujo, ajudou muitos necessitados. Essa jogada de médico x monstro é aproveitada muito bem na série e em diversos episódios isto foi aproveitado com muita inteligência, como em uma cena que Pablo está distribuindo dinheiro ao povo, sendo reverenciado e um corte depois, vamos a cena que ele entra com uma arma matando todo mundo. Por ser interpretado tão bem pelo carismático Wagner, temos uma